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DATA: 26/09/2016

A complementaridade e comunhão homem-mulher na Amoris Laetitia

A Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia traz relevantes contribuições para iluminar a relação homem-mulher no matrimônio face aos desafios do aumento da violência doméstica. No número 153 enfrenta com coragem a despersonalização da sexualidade que leva a distorções e patologias, posicionando-se contra toda violência e manipulação na conjugalidade.

No nº 156, enfático: É importante deixar claro a rejeição a toda forma de submissão sexual. Mais adiante no mesmo item cita a São João Paulo II, quem tinha expressado: O amor exclui todo o gênero de submissão, pelo qual a mulher se tornasse serva ou escrava do marido. A comunidade ou unidade, que devem constituir por causa do matrimônio, realiza-se através de uma recíproca doação, que é também submissão mútua. A sexualidade está ao serviço desta amizade conjugal, de modo inseparável, porque tende a procurar que o outro viva em plenitude. Quando no capítulo VII aborda o tema da educação sexual dos filhos retoma a questão da masculinidade e feminilidade, e expõe no número 286: É verdade que não podemos separar o que é masculino e feminino da obra criada por Deus, que é anterior à todas as nossas decisões e experiências e na qual existem elementos biológicos que é impossível ignorar.

Mas também é verdade que o masculino e o feminino não são qualquer coisa de rígido. Por isso é possível, por exemplo que o masculino do marido possa adaptar-se de maneira flexível à condição laboral da esposa; o fato de assumir tarefas domésticas ou alguns aspectos da criação dos filhos não o torna menos masculino, nem significa falimento, uma capitulação ou uma vergonha.

É preciso ajudar as crianças a aceitar como normais estes intercâmbios sadios que não tiram dignidade alguma à figura paterna. A rigidez torna-se um exagero do masculino e do feminino, e não educa as crianças e os jovens para a reciprocidade encarnada nas condições reais do matrimônio. Estas valiosas reflexões do Papa possibilitam tornar a família um contexto educativo que proteja e promova relacionamentos saudáveis, livres e na gratuidade e ternura amorosa do Reino. Deus seja louvado!

FONTE: Dom Roberto Francisco Ferreria Paz – Bis

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